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Saúde dos Idosos no Brasil: números revelam desafios crescentes

O envelhecimento da população brasileira vem acompanhado de importantes desafios para o sistema de saúde e para a sociedade. Atualmente, os idosos representam 14,3% da população, um número que tende a crescer nas próximas décadas com o aumento da expectativa de vida. Esse cenário demanda políticas públicas mais robustas e serviços de saúde preparados para atender às necessidades específicas dessa faixa etária.

Entre os dados mais preocupantes está o fato de que 69,3% dos idosos sofrem de pelo menos uma doença crônica, o que reforça a importância do acompanhamento médico contínuo e do acesso a tratamentos adequados. As condições mais frequentes incluem hipertensão, dores na coluna, artrite, depressão e diabetes — doenças que, em muitos casos, exigem cuidados prolongados e multidisciplinares.

Outro dado relevante é que 75,3% dos idosos dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso significa que milhões de pessoas contam com a rede pública para realizar consultas, exames, tratamentos e adquirir medicamentos, evidenciando a necessidade de investimentos constantes na estrutura e no atendimento especializado para essa população.

Além das questões médicas, a insegurança no ambiente urbano também impacta diretamente a qualidade de vida dos idosos. Segundo a pesquisa, 43% têm medo de cair devido a defeitos nas calçadas, 36% sentem receio ao atravessar ruas, e 30% consideram sua vizinhança insegura. Esses fatores dificultam a mobilidade, reduzem a autonomia e podem contribuir para o isolamento social, aumentando riscos de depressão e outras complicações.

Os números reforçam a urgência de políticas públicas que integrem saúde, urbanismo e segurança para garantir um envelhecimento digno e saudável. Com o crescimento acelerado da população idosa, pensar no futuro é também investir no presente.

Fonte: Diário de Notícias