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Médico envolvido em morte de idosos fica em cela separada

Durante audiência de custódia, na quarta-feira (24), o juiz de plantão da Comarca de Peixoto de Azevedo, João Zibordi Lara, manteve a prisão de Bruno Gemilaki Dal Poz. O médico e sua mãe, Inês Gemilaki, foram presos na terça-feira (23) pelo envolvimento nas mortes de Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, que aconteceu no último domingo (21), no município de Peixoto de Azevedo.

Na decisão, o magistrado determinou que Bruno ficará em uma cela separada dos demais presos, na Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo. Além disso, Zibordi pediu que fosse providenciado atendimento psicológico ao médico devido ao estado de saúde dele após o crime.

A defesa de Bruno chegou a apresentar uma procuração, solicitando acesso a todo o processo, mas Zibordi negou. O magistrado determinou a habilitação do advogado nos autos. Conforme apurado com a assessoria da Corregedoria-Geral da Justiça, o processo tramita em segredo de Justiça.

Ainda na quarta-feira, Inês também passou pela audiência de custódia e teve a prisão mantida.

Além de Bruno e sua mãe, Márcio Ferreira Gonçalves (padrasto de Bruno) e Éder Gonçalves Rodrigues (irmão de Márcio), também foram presos na manhã de terça-feira (23), em uma residência no município de Alta Floresta. Ambos passaram por audiência de custódia e permanecem presos.

O crime

O duplo homicídio que vitimou Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, ocorreu durante um almoço no domingo (21), em uma residência no bairro Alvorada em Peixoto de Azevedo.

Na ocasião, três pessoas armadas (Inês, Bruno e Éder) invadiram a confraternização e efetuaram vários disparos de arma de fogo, atingido três vítimas, sendo que duas delas não resistiram aos ferimentos e foram a óbito no local.

A terceira vítima, padre da cidade, foi socorrida e conseguiu sobreviver aos ferimentosAs investigações apontam que o crime na verdade tinha como alvo o dono da residência onde ocorria a confraternização, que teria feito ameaças públicas contra os investigados, em razão de um processo referente a um contrato de aluguel.

Fonte: MidiaJur