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Analfabetismo em Mato Grosso atinge menor nível histórico, mas desafios persistem entre idosos

Mato Grosso celebra um marco significativo na educação: a taxa de analfabetismo entre a população de 15 anos ou mais atingiu seu ponto mais baixo desde 2016, chegando a 3,8%.

Apesar do avanço, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 145.771 pessoas no estado ainda não sabem ler nem escrever.

A queda é notável se comparada aos 6,7% registrados em 2016. A nova porcentagem coloca Mato Grosso como o 9º estado com a menor taxa de analfabetismo do país, superando a média nacional de 5,3%.

Desempenho regional e persistência da desigualdade etária

Dentro do Centro-Oeste, onde a média regional é de 3,3%, Mato Grosso apresenta o índice mais elevado de analfabetismo, ficando atrás do Distrito Federal (1,8%), Goiás (3,6%) e Mato Grosso do Sul (3,7%). Contudo, a comparação com o ano anterior (2023), que registrava 4,5%, mostra uma redução de 0,7 ponto percentual no estado. É importante notar que não há dados para 2020 e 2021 devido aos impactos da pandemia na pesquisa.

A análise por gênero revela uma paridade, com a taxa de analfabetismo praticamente a mesma para homens (3,8%) e mulheres (3,7%).

Apesar dos avanços gerais, o estudo do IBGE aponta um desafio persistente: a alfabetização de idosos. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo em Mato Grosso é alarmante, chegando a 15,7%. Esse índice continua superior à média nacional para a mesma faixa etária, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais direcionadas a esse grupo.

O IBGE define como analfabeta toda pessoa que não consegue ler ou escrever, sequer um bilhete simples, em seu idioma nativo.

Fonte: Cenário MT